sexta-feira, 29 de maio de 2009

Cochonilhas na minha plantinha



Descobri que a minha linda plantinha que fica na minha janela está com cochonilha....
Irrita!!! Como elas chegam até o 23º (vigésimo terceiro) andar???
Numa semana ela estava linda, cheia de botões e folhas, na outra as folhas sumiram.....Fui olhar e eis que surgiram as malditas cochonilhas...
Pelo que eu entendi elas tem um cilclo, eu sempre as encontro na mesma fase, umas coisinhas brancas, meio esponjosas, sei la... Fiz uma catação, tirei todas as que vi, amanha vou analisar novamente para ver se apareceram outras...
Outra coisa que eu descobri eh q as Ninfas, sao leves e voam a grandes distâncias....são ninjas né? sobem quase 70 metros para chegarem até o meu vaso.
Eu nunca vi a forma adulta de cochonilha na minha planta, acho q eu as elimino antes delas crescerem.... ou então essas adultas se escondem na terra, porque na planta eu nunca vi...
Fui pesquisar na internet....
Achei num site da Embrapa o texto a seguir e uma dica de tratamento natural:
1 colher de chá de sabão em barra raspado, 1 litro de água. Ferver o sabão na água até dissolver por completo, dexiar esfriar e pulverizar na planta. Não sei quantas vezes tem q pulverizar.....vou tentar descobrir e depois falo pra vcs....

Se souberem mais coisas sobre essas praguinhas, por favor me contem...
bjs

Vai o que descobri no site da Embrapa:

Descrição e bioecologia - O inseto apresenta uma geração por ano, multiplicando-se principalmente por partenogênese telítoca. A presença de machos na espécie é rara. A fêmea adulta apresenta forma globosa, de cor parda-acinzentada com estrias escuras no dorso, medidndo de 7 a 9 mm de comprimento por 3,5 a 4,5 mm de largura. O inseto localiza-se nos ramos do ano e inicia a oviposição em meados de novembro, continuando até o final de janeiro. Cada fêmea coloca de 1.500 a 2.000 ovos de cor avermelhada, os quais se acumulam embaixo da carapaça. Após finalizar a oviposição, a fêmea morre, porém a carapaça continua a proteger os ovos durante a incubação que dura, conforme as condições ambientais, de 15 a 30 dias. As nifas recém-eclodidas movem-se rapidamente sobre folhas e brotos podendo ser transportadas pelo vento a grandes distâncias. Dois a três dias após a eclosão, as ninfas fixam-se ao longo das nervuras na face inferior da folha, onde permanecem até o mês de maio. Nesta fase, o inseto tem a foram oval-achatada, apresentando coloração clara e medidndo aproximadamente 1,4 mm de comprimento.

Durante o outono, quando a circulação da seiva diminui, a ninfa sofre mais uma muda (segundo instar) atingindo de 2,0 a 2,7 mm de comprimento. Estas ninfas permanecem por algumas semanas nas folhas e, à medida que caem, deslocam-se para as partes mais lenhosas para hibernação, acumulando-se nos galhos, podendo alcançar, às vezes, a base do tronco da planta. O inseto entra em diapausa como ninfa de segundo instar, passando o inverno praticamente imóvel. No início da primavera, as ninfas passam para o terceiro instar quando completam o desenvolvimento. Durante o mês de novembro, as ninfas transformam-se em fêmeas adultas e ovipositam, reiniciando o ciclo biológico. É comum formigas doceiras associarem-se a esta cochonilha em busca dos excrementos açucarados.

Sintomas e danos - A espécie normalmente ataca os ramos novos de forma agregada. As brotações das plantas infestadas crescem menos, reduzem a produção e, dependendo da intensidade de infestação podem secar. Na ausência de formigas doceiras associadas, o desenvolvimento da fumagina sobre os excrementos do inseto deprecia os frutos comercialmente. As infestações mais freqüentes têm sido observadas sobre Couderc 13 e Seibel.

Controle - A poda de inverno ajuda eliminar o inseto dos ramos infestados. Após a poda, utilizar um inseticida associado com 1% de óleo mineral ou vegetal. A adição de óleo visa auxiliar na ação dos inseticidas, porém, dependendo das cultivares, como a Concord, pode ocorrer fitotoxicidade, sendo necessário utilizar menores concentrações. Além disso, atentar que o emprego dos óleos podem acelerar o início da brotação das videiras. É importante que o controle seja direcionado à fase de ninfa, que geralmente ocorre no início da brotação, visto que quando a fêmea está completamente desenvolvida, os inseticidas não atingem os ovos mantidos sob a carapaça, reduzindo a eficiência do tratamento.



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