Candidata ao Ídolos da Bulgária....
Essa já ganhou....kkkkkkkkkkk
Gente, descobri hoje que tenho um bichinho de estimação...rs...
Apareceu aqui em casa um lagartixinha, fui olhar minhas plantinhas lá na área de serviço e levei um susto, vi um vulto passando atrás dos vasos...era ela se escondendo de mim.
É claro que eu preferia ter um cachorrinho, mas infelizmente meu pai não quer de jeito nenhum um novo bichinho...Tínhamos duas cadelas Bichon Frisé, já que não tenho fotos do(a) novo(a) morador(a) da minha casa colocarei fotos e contarei rapidamente a história das minhas cachorrinhas tão queridas...
Essa era a Anasha, minha fofuxa, nasceu na casa da minha vizinha, foi a única q nasceu sozinha, o filhotinho que veio depois dela ficou entalado, a mãe dela teve que fazer cesariana para poder tirar os outros filhotinhos. Meu pai foi lá no apartamento da Célia para ajudar e a Anasha nasceu na mão dele. Aí a Célia nos deu a Anasha, eu e meu irmão vivíamos tocando a campainha da casa dela pra pedir pra brincar com a Peggy (não lembro mais como escrevia o nome dela).
Depois que ganhamos a Naná as portas dos apartamentos ficavam um bom tempo abertas para mãe e filha brincarem juntas... era uma farra....corriam de um apartamento pro outro....
Aí a Célia se mudou, a Anasha já estava crescidinha e teve uma cria, o que fizemos, ficamos com uma filhotinha, a Layka, assim a Naná não ficava mais sozinha...tinha uma companheirinha inseparável...Elas andavam pela casa toda atrás da minha mãe, que era a pessoa que mais ficava em casa, pareciam “os sombras”...rs...
Enfim, as duas viveram bastante, a Anasha viveu 13 anos, só não viveu mais porque teve um tumor na mama, sofreu bastante tadinha. A layka bateu vários recordes... Ficou velhinha, cardíaca, surda e ceguinha, mas foi firme e forte até os 17 anos.
A Layka também teve seus filhotinhos e nós demos uma fêmea para a minha avó, que já estava começando a ficar com Ahlzeimer e achamos que seria bom pra ela ter uma cachorrinha. Quando íamos pra casa da vovó sempre levávamos as duas e era uma festa... Imaginem, três cachorrinhas correndo pra tudo quanto é lado....Espoletas...
Eu sou louca para ter outro cachorrinho, mas como disse anteriormente, meu pai não quer... Já falei pra ele que quero um cachorrinho menor, que não vai dar trabalho e que vai ser bom pra mim, já que eu fico muito tempo sozinha
Acho que esse é o primeiro post que eu escrevo tanto...Escrevi tanto que a parte da lagartixa ficou até sem graça...rs...desculpa lagartixa...Tenho tantas historias pra contar delas, afinal, foram muitos anos de convivência...
Agora vêm as fotos:
Anasha com alguns meses, reparem no pompom em cima da casinha que ela ganhou, adivinha quanto tempo durou isso em cima da casinha...ela nao sossegou enquanto nao arrancou....kkkkkkkk
Ela teve bebês lindos e fofinhos, eles aprenderam rapidinho que tinham que fazer xixi no jornal, eles saiam do espaço deles pra fazer no jornal que ficava espalhado por toda a volta do "ninho".
Aqui são eles maiorzinhos aprontando na sala, nos dias de calor, derramavam toda a agua do potinho, se refrescavam no meio da sala de estar aqui de casa.
Ai ficamos com a Layka, ela é a fofura do lado esquerdo, dá pra reparar pelo pêlo de bebê.
Mesmo depois que a Célia mudou, nós sempre iamos visitá-los, ai aparece minha mãe com a Peggy, a Layka e a Anasha. Reparem como fica o pêlo de um bicho tão branquinho quando ele mora em uma casa.
Aqui são as 3 gerações, Layka, Petty e Anasha (lembram que eu falei que demos uma filhotinha pra minha avó né? É essa ai do meio, a Petty
Mais uma vez as três fofuras...a escadinha das gerações - Petty, Layka e Anasha
Essa é uma foto que tirei naquelas máquinas antigas, isso foi num momento de correria dela pela casa e eu registrei mas achei que nem fosse sair a cara dela
Tenho amigos que não sabem o
quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes
devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais
nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela
se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os
meus amores, mas enlouqueceria
se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem
o quanto são meus amigos e o quanto
minha vida depende de suas existências ….
A alguns deles não procuro, basta-me
saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir
em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com
assiduidade, não posso lhes dizer o
quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica
e não sabem que estão incluídos na
sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta
que os adoro, embora não declare e
não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem
noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis
ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte
do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do
meu encanto pela vida.
Se um deles morrer,
eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam,
eu rezo pela vida deles.
E me envergonho,
porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos
sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de
lugares maravilhosos, cai-me alguma
lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer …
Se alguma coisa me consome
e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite
ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e,
principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)